Se os carros, além de falar, fossem neuróticos e assustados a ponto de impedir que seus condutores pisassem fundo no acelerador, aumentando a velocidade – e a possibilidade de acidentes – acionando automaticamente freios ou travas em pleno fluxo e criando, aí sim, possibilidades reais de colisões? Se o mundo fosse completamente automatizado, decidindo, com sua lógica fria de bytes e gigabytes, esse seria um admirável mundo novo? Qual seria o lugar do ser humano nesse cenário não tão futurista assim?
Em O design do futuro, o professor de Ciência da Computação e conhecido consultor de design de máquinas e aparelhos como carros e computadores Donald A. Norman lança um olhar crítico sobre a tecnologia "inteligente", de GPS a geladeiras automatizadas. E mostra-se preocupado em como, rapidamente, as máquinas têm assumido o controle do cotidiano do ser humano.
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